É recorrente no nosso quotidiano ouvirmos as pessoas questionar acerca das suas próprias dúvidas como se as mesmas fossem nossas? Mas de quem são na realidade essas dúvidas?
Julgo que é uma dúvida legítima de todos... De se questionarem indirectamente acerca das suas interrogações... O que não penso ser tão agradável é aquele momento em que por alguma razão essas dúvidas se tornam tão prementes que procuram atribui-las a quem questionam? Simples exemplo é o facto de, aquando da hora da refeição, nos perguntarem se a comida está boa, ao que somos compelidos a dizer ou aquele sim entre dentes ou aquele sim de boca cheia ou então aquele verdadeiro sim com direito a agua na boca...
Se disséssemos sim entre dentes seria perfeitamente normal que essa questão fosse novamente levantada "Mas está mesmo bom? Ou nem por isso?", ao que provavelmente se ouviria um "Eh mais ou menos...", ao passo que se fosse de boca cheia (desculpe tia Bobone mas nesta situação vamos desconsiderar as regras de etiqueta) seria sinal de que a fome era tanta que qualquer coisa serviria para nos alimentar ou então seria aquele prato que sempre havia sido o nosso favorito e o salivar constante não acabaria até à última garfada...
Agora ocorrendo a terceira hipótese porquê a tendência de insistir com a mesma pergunta novamente durante toda a refeição!!! Seria ou não tendencialmente motivo para aquele momento se tornar algo incómodo, quem se sentiria na realidade inseguro das suas convicções? Vocês? Gostam da comida ou não? Gostam deste ou daquele divertimento? E do vosso/a parceiro/a? Digam lá! Vá lá! Têm a certeza? Eu cá não sei não. Têm a certeza?
Friday, January 26, 2007
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1 comment:
Já o velho adágio popular o diz: "Quem duvida, seus males espanta!"
Mas as três hipóteses por ti avançadas parecem-me possíveis, contudo falta uma... Um simples e redondo não.
Que tal dizer sempre a verdade?
Eu vou tentar: gosto do teu blog!
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