Friday, March 23, 2007

Chapter 11 - The simple art of sharing

Será possível encontrar quem amamos sem nos arriscarmos a sofrer? Que acham? É garantido que conhecemos alguém e pronto, estamos perante a pessoa que nos completa? Queremos desfrutar de alguém mas não nos entregamos, não partilhamos emoções, não demonstramos afecto, tudo para não correr o risco de... termos a possibilidade de ser felizes junto a essa pessoa? Caricato no mínimo...
Quando após alguns anos realmente a conheci (amore mio, tachaninhas!!!), não tive receios, fui-me entregando, partilhando, demonstrando afecto, arrisquei, não é perfeito mas é feliz... Acho até que imperfeito é que torna a relação mais feliz, porque as diferenças muitas vezes acendem a chama...
Ainda vivemos numa sociedade que não vive da monotonia, da segurança absoluta na tomada de decisões ou no aparente controlo emocional... É isso que torna os momentos mais belos, o facto de mesmo na incerteza lutarmos por eles... Somos pessoas que com todos os seus defeitos e virtudes ainda vivemos de cada momento, de cada emoção... E contentes ou menos contentes apreciamos partilhar cada momento com quem habitualmente nos rodeia, mas sobretudo com a a tal pessoa, a tal com quem queremos estar a todo o momento, que nos acelera o coração, que nos põe sem jeito... Para mim esta é a simples arte de partilhar...

2 comments:

Bebé said...

Tu sabes bem que não...
Mas como costumo dizer, prefiro ter dúvidas antes, para evitar té-las durante e, por causa disso, haja um depois!
E concordo contigo. Acho que são as imperfeições que tornam as pessoas mais perfeitas... Contraditório? Nem por isso...
Quanto à tal pessoa que dizes que sentimos a necessiadde de estar a todo o momento, que nos acelera o coração, que nos põe sem jeito... Esqueceste-te do enorme turbilhão no estômago... Acho que esse turbilhão deve ser provocado pelas borboletas a voar na minha baíga...
Ou serão joaninhas?
;)

Anonymous said...

Joaninha voa voa que o bebé está no ginásio de Lagoa... la la la

=)